Castanhalense é instituído ministro da Catequese no Vaticano
No domingo 28 de setembro, na missa presidida pelo Papa Leão, durante o Jubileu dos Catequistas, o castanhalense Victor Paiva, da Diocese de Castanhal foi instituído no Ministério.
Na Santa Missa na Praça São Pedro, no Vaticano, o Papa Leão XIV instituiu 39 novos ministros da catequese vindos de diferentes países. O ato integrou as atividades do Jubileu dos Catequistas, evento que reuniu milhares de fiéis e lideranças católicas de todo o mundo.
Victor Paiva representou a região amazônica, sendo integrante da delegação brasileira composta por 228 pessoas. Na ocasião, também foi instituída a catequista Flávia Nascimento, de Ponta Grossa, no Paraná.
SOBRE VICTOR
Leigo franciscano da Ordem Franciscana Secular, Victor atua como catequista de adultos e é coordenador da Escola de Catequese do Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele também integra a comissão de elaboração do Rito Amazônico, proposta que busca valorizar a espiritualidade e a identidade dos povos da floresta dentro da liturgia da Igreja Católica.
“Sou um catequista ‘amazônida’, ou seja, um catequista filho da Amazônia, que foi gerado no mistério das águas sagradas e que realiza a sua missão num território há quase 15 anos”, afirmou Victor ao Vatican news. “Como teólogo, reflito sobre a catequese como parte da ciência teológica, contribuindo na formação de catequistas, assessorando dioceses pelo Brasil, mas antes de tudo isso, eu me sinto e me entendo como catequista”, completou.
O novo ministro destacou também a importância da missão catequética. “Eu creio que a catequese está no coração da missão da Igreja: transmitir a fé, acompanhar num caminho de iniciação ao mistério de Cristo àqueles que o buscam, é belo! Sou feliz em servir a essa missão, sou feliz em ser catequista! E com essa alegria receberei o ministério de catequista do Papa Leão XIV confirmando o que eu já sou, dando público testemunho dessa entrega de vida que já faço diariamente, pra poder fazê-la de forma mais profunda e ainda mais bela. E não irei sozinho a Roma: levo o meu coração cheio de nomes e de rostos, dos catequistas da querida Amazônia que gastam as suas vidas pelo Reino de Deus. É como um catequista da Amazônia que recebo este ministério”, disse.