Dia das Mães será com concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz
Em homenagem às mães, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) apresentará ao público da Cidade Modelo os grandes clássicos da música erudita.
O espetáculo acontece neste domingo (8), Dia das Mães, a partir das 20:00 – logo após a missa das 19h – no auditório da Catedral de Castanhal, na Paróquia Santa Maria Mãe de Deus. O espaço pode receber aproximadamente 500 pessoas.
A entrada será gratuita.
O espetáculo será dirigido pelo Maestro titular da OSTP, Miguel Campos, que organizou um programa bem típico de uma orquestra sinfônica quando sai em turnê.
O repertório de caráter festivo, será composto por várias peças curtas de autores oriundos da Espanha, República Tcheca, França, Rússia e Itália. Serão apresentadas também aberturas de óperas, que, provavelmente, deverão ser reconhecidas imediatamente pelo público.
O repertório já inicia com uma dança espanhola, chamada “Jota”, de Manuel De Falla. Trata-se do balé apresentado no final da suíte “O Chapéu de 3 pontas”. Logo em seguida, a peça “O Moldau”, de Bedrich Smetana, cujo título original em tcheco é “Vltava”, nome de um rio que banha a cidade de Praga, na República Tcheca. Uma das aberturas de óperas será a valsa “Poeta e Camponês”, de Franz von Suppé, que evidencia a relação entre a dança social e o teatro de Viena, durante o século XIX.
HOMENAGEM ÀS MAMÃES
O momento especial da noite será a homenagem que a OSTP fará para todas as mães, com uma peça do compositor checo, Antonín Dvorak, que a escreveu com um nome muito sugestivo “As Canções que a minha mãe me ensinou”.
A música, que se tornou uma das canções preferidas em concertos e recitais, possui uma melodia lindíssima que, certamente, irá conquistar o público presente na catedral.
Seguindo a mesma qualidade sonora, mais uma obra conhecidíssima, o balé “A Bela Adormecida”, de Tchaikovsky, primeiro compositor russo a conquistar fama internacional. Para finalizar o espetáculo da noite, não menos importantes, a OSTP apresentará duas aberturas de óperas.
Uma é a abertura da ópera “Guilherme Tell”, de Gioachino Rossini, obra utilizada repetidamente na música clássica e popular, as vezes até em paródia, em rádio, televisão e cinema. A última, é a abertura da ópera “Orfeu”, de Jacques Offenbach, compositor e violoncelista alemão, radicado na França. Peça que conta a história de Orfeu e Eurídice, um verdadeiro clássico da mitologia grega.
Para o maestro Miguel, a OSTP, mesmo tendo como sua base o próprio Theatro da Paz, é uma orquestra estadual, e, por isso, como função primordial, deve percorrer o Estado do Pará levando música para o maior número de pessoas possível. “É um momento em que a OSTP mais se aproxima do seu motivo de existir, quando a orquestra encontra um público novo, de pessoas que acabam vendo pela primeira vez uma apresentação deste tipo. Então, há uma mágica muito grande nisso”, explica Miguel.
Além do deleite que terão em ouvir a bela música, o público presenciará um momento histórico, diante da excelente inciativa do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SECULT), do Theatro da Paz e da Academia Paraense de Música (APM), em levar cultura e música de qualidade para os demais municípios do Estado.
(Com informações da Secult)